sexta-feira, dezembro 17, 2004

Natal I - Dilemas de Santa Claus

"Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra"

Enquanto rebentava o cú a um gnomo, Santa Claus, matutava em várias coisas ao mesmo tempo. Há muito tempo que tinha deixado de ir às renas, pois tinha descoberto que o cú dos gnomos era muito mais apertadinho; é claro que cada vez que sodomizava um, incapacitava-o durante uma semana, mas tinha tantos ao seu serviço que podia dar-se ao luxo de ter um diferente todos os dias, e ainda sobrava…
Na Sra. Claus já não se punha havia décadas, o que representava um problema para a Sra. Claus, evidentemente. De início a Sra. Claus pensou que se tratasse de uma fase, daquelas que os homens têm às vezes, mas com o passar do tempo viu que não era apenas isso. Começou então a masturbar-se; mas não era o mesmo. Recorreu em desespero aos gnomos (os que sobravam dos enrabanços do Santa), mas estes coitados com o tamanho de pilinha que tinham, só serviam mesmo para cunnilingus. Coitada, a Sra. Claus sentia mesmo era saudades de um bom mangalho a empalá-la e a enrabá-la.
Essa contudo não era uma das coisas em que Santa Claus pensava, andava isso sim preocupado com o aproximar do Natal, e como sempre tinha o problema da distribuição dos presentes. Estava cansado de pedinchões, mas o que o chateava mais era decidir o que dar aqueles seres pululantes denominados de adolescentes.
Não podia nem conseguia atribuir presentes a essa turba recorrendo aos mesmos critérios que recorria para as outras faixas etárias. Para ele os adolescentes não eram bons ou maus, egoístas ou solidários, empreendedores ou simplesmente preguiçosos; Santa achava-os a todos uma cambada de seres amorfos e indiferentes, no fundo eram uma “carneirada” de mansos
Santa Claus tinha passado o último ano incorporado num corpo de um livreiro para estudar melhor essa cambada. Sim é verdade, para além de enrabar gnomos e tudo o mais que lhe aparecesse à frente, Santa tinha o poder de se incorpar em corpos alheios, o que era bastante vantajoso.
Durante esse ano, contudo, em vez de ficar mais esclarecido relativamente aos adolescentes, tinha ficado isso sim, desiludido e frustado. Os adolescentes, pareciam-lhe umas fotocópias uns dos outros. Vestiam-se com ténis, jeans, longsleeves ou polos durante o ano todo, às vezes a mesma roupa durante dias; cada vez que iam ao balcão fazer uma pergunta parecia que tinham uma deficiência na fala ou então cerebral mesmo.; todos eles, embora uns fedessem mesmo, tinham um cheiro característico que era reconhecível a milhas. A maioria das vezes entravam indolemente pela livraria adentro indo buscar um livro de BD ou com “gajas nuas” como eles diziam. As várias edicões do “Kamasutra Ilustrado” também eram muito procuradas, por ambos os sexos.
Tentavam dizer piadas, mas sem graça nenhuma, embora se rissem muito uns com os outros; mas acima de tudo eram indiferentes a tudo. Tinham algumas inclinações, contudo: os desportos, principalmente jogados frente a um ecrán, em que o futebol era rei; roupa, sendo este um assunto mais caro às “miúdas” e sexo, embora a maioria fosse ainda virgem.
Santa não sabia o que fazer, apetecia-lhe dar-lhes pontapés na cabeça com umas botas de biqueira de aço, para ver se acordavam.
Seria isto o futuro da humanidade? Estava a humanidade bem tramada…
Depois de se vir no gnomo e de o deixar a cambalear, Santa retirou-se para o seu chalé privado onde se foi sentar na sua cadeira-de-decisões-a-tomar-quando-não-sei-o-que-fazer. Era apenas uma simples cadeira de baloiço, mas deu-lhe esse nome porque tinha a mania das grandezas.

Ligou a aparelhagem Bang & Olufsen (sim porque Santa só se rodeava de tecnologia de ponta e da mais cara, tirando a cadeira de baloiço, claro) e pôs a tocar uma banda que o seu amigo de longa data Belzebu lhe tinha aconselhado. Era aliás uma banda largamente conotada como sendo do Demo, o vocalista até tinha em tempos arrancado à dentada a cabeça de um morcego em pleno palco… Enquanto escutava o som poderoso que saía das colunas, Santa continuava sem saber o que fazer relativamente aos adolescente; baloiçava, baloiçava e nenhuma ideia lhe assaltava o espírito.
De repente e talvez influenciado pela música que ouvia, decidiu que nesse ano iria deixar esse trabalho a cargo de Lúcifer; macacos o mordessem se ele não estava farto de lhe pedir para tomar em suas mãos (ou lá o que a Besta 666 tinha no final dos braços) os jovenzinhos… Assim como assim ia-lhe fazer a vontade, e fosse o que Deus quisesse; quer dizer o que o Cornudo quisesse, neste caso.
Levantou-se pois da sua cadeira bem mais tranquilo e descontraído, começou a tocar uma guitarra eléctrica imaginária e a cantar: “ Can you help me? Are you for my brain. Oh Yeah”

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Hum...muito estranho este «conto» de Natal...terão sido devaneios de uma certa pessoa k foi incorporada plo Santa?! Bjinhos, saraswati

5:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ups, voltei para rectificar, não gostei da associação de uma relação entre o Santa e os Gnomos...isso é mau, muiiiiito mau LOL

5:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pois eu acho muito bem!!

Já era altura daquelas minorcas irritantes, filhos dum pigmeu mal parido, terem o que mereciam!

Ainda por cima têm a mania que são maus só por serem mais que as mães!

Come-shot neles, é o que eu digo!!

Força Pai Natal! O povo tá contigo!

Quanto à carneirada puberdiana: aconcelho-te usares um dildo em metal ligado a uma bateria automovel.
Resultados garantidos!

Um Natal tranquilo,
deste teu eterno fan.

2:43 da tarde  

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