Sento-me, cago e penso
Levantei-me tarde e após ter bebido um iogurte líquido de morango fui para a casa de banho, sentei-me e pus-me a “obrar”. “Obrar” é um termo que eu gosto particularmente pois é verdadeiramente ridículo; será que quem aplicou este termo ao acto de “cagar” considera que cada vez que se senta e “caga” está a executar uma obra? E será uma obra-prima? Bem, adiante…
Ali estava eu sentado indeciso entre começar a ler o Boris ou o Joyce quando de repente a força do pensar me assaltou; recordando neste caso a minha amiga Carla.
Conhecemo-nos numa festa e simpatizámos um com o outro, ela andava um pouco indecisa acerca dum mongo com quem mandava umas quecas e eu andava um pouco desiludido com o sexo oposto, no geral.
Desenvolvemos a nossa ligação e fomos encontrando vários pontos em comum, mas sempre numa base de amizade… Yah, pois, amizade! É muito difícil manter só uma amizade quando uma mulher e um homem, ambos heterosexuais, e ainda por cima com muitas afinidades, se começam a ver dias e dias seguidos…
É claro que passado pouco tempo já o desejo tomava conta das nossas conversas e acabou por acontecer o inevitável. Ambos o desejávamos, e embora houvesse algumas reticências lá fomos para frente com aquilo… Para a frente e por trás que, diga-se já de passagem, era como ela gostava mais; juntando a isto umas tantas “palmadas” e tínhamos Carla a gritar, e pronta a entrar no sétimo céu.
É curioso, agora que penso nisso, embora tenham sido poucas vezes, umas três ou quatro, foram boas; pelo menos para mim, se calhar para ela nem por isso. O apêndice que todos os homens têm no meio das pernas nem sempre actua como queremos, por vezes quer “libertar-se” cedo demais e isso pode ser uma desilusão para a outra pessoa. Mas pelo menos acho que me esforcei, fazendo o périplo todo antes de passar à “prospecção” propriamente dita.
Por acaso tenho pena de não teram sido mais as vezes; depois de tantas conversas em que Carla me confessou tamanhas proezas, nem sequer se dignou a mamá-la um pouco, algo que segundo a própria, gostava muito de fazer.
Ficou uma amizade, e isso nos dias que correm é cada vez mais díficil. Posso mesmo dizer que é das poucas mulheres com quem tive algum tipo de envolvimento físico, que posso considerar amiga. Vemos-nos de vez em quando, tomamos um café e falamos sobre a vidinha.
O que um gajo se lembra quando vai cagar; o que vale é que não lhe deu para se entesar, porque é um bocado desconfortável estarmos a cagar com a tranca colada à barriga… Limpei o cú, puxei o autoclismo e fui tomar banho, afaguei um bocado o “palhacito” só para relembrá-lo do bem bom e fui beber um café e fumar um cigarrito. Sabe sempre bem depois de deambulações mentais.
Ali estava eu sentado indeciso entre começar a ler o Boris ou o Joyce quando de repente a força do pensar me assaltou; recordando neste caso a minha amiga Carla.
Conhecemo-nos numa festa e simpatizámos um com o outro, ela andava um pouco indecisa acerca dum mongo com quem mandava umas quecas e eu andava um pouco desiludido com o sexo oposto, no geral.
Desenvolvemos a nossa ligação e fomos encontrando vários pontos em comum, mas sempre numa base de amizade… Yah, pois, amizade! É muito difícil manter só uma amizade quando uma mulher e um homem, ambos heterosexuais, e ainda por cima com muitas afinidades, se começam a ver dias e dias seguidos…
É claro que passado pouco tempo já o desejo tomava conta das nossas conversas e acabou por acontecer o inevitável. Ambos o desejávamos, e embora houvesse algumas reticências lá fomos para frente com aquilo… Para a frente e por trás que, diga-se já de passagem, era como ela gostava mais; juntando a isto umas tantas “palmadas” e tínhamos Carla a gritar, e pronta a entrar no sétimo céu.
É curioso, agora que penso nisso, embora tenham sido poucas vezes, umas três ou quatro, foram boas; pelo menos para mim, se calhar para ela nem por isso. O apêndice que todos os homens têm no meio das pernas nem sempre actua como queremos, por vezes quer “libertar-se” cedo demais e isso pode ser uma desilusão para a outra pessoa. Mas pelo menos acho que me esforcei, fazendo o périplo todo antes de passar à “prospecção” propriamente dita.
Por acaso tenho pena de não teram sido mais as vezes; depois de tantas conversas em que Carla me confessou tamanhas proezas, nem sequer se dignou a mamá-la um pouco, algo que segundo a própria, gostava muito de fazer.
Ficou uma amizade, e isso nos dias que correm é cada vez mais díficil. Posso mesmo dizer que é das poucas mulheres com quem tive algum tipo de envolvimento físico, que posso considerar amiga. Vemos-nos de vez em quando, tomamos um café e falamos sobre a vidinha.
O que um gajo se lembra quando vai cagar; o que vale é que não lhe deu para se entesar, porque é um bocado desconfortável estarmos a cagar com a tranca colada à barriga… Limpei o cú, puxei o autoclismo e fui tomar banho, afaguei um bocado o “palhacito” só para relembrá-lo do bem bom e fui beber um café e fumar um cigarrito. Sabe sempre bem depois de deambulações mentais.
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